A descoberta de um cristal ou seixo de gema pode ser um acontecimento excitante, particularmente quando indica a existência de uma nova fonte rica nessa gema. Tais descobertas são raras, uma vez que os depósitos de gemas constituem uma pequena proporção da crosta terrestre.
As pedras preciosas são matérias que, tal como nós, os homens, os animais e as plantas, estão subordinadas às leis que regem o mundo. Aliás, para crescerem, os Cristais necessitam de milhões de anos. A natureza participa da criação de cada ser vivo, assim também no caso das pedras preciosas e minerais. Pressão, temperatura, águas subterrâneas e movimentações da superfície terrestre impregnam cada pedra preciosa. Milhões de anos foram necessários para que na massa original da superfície terrestre, fosse criada uma multiplicidade de minerais e de cristais. Os minerais e os cristais necessitaram de aproximadamente o mesmo tempo de desenvolvimento da história de nossa Terra para se tornarem tão completos, multifacetados e com o seu esplendor cromático.
Quanto à origem,as pedras preciosas podem ser de origem vegetal (exemplo do o âmbar, que é a resina fossilizada de árvores mortas), de origem vegetal e animal (exemplo do azeviche, que é matéria orgânica fossilizada), de origem animal (exemplo da pérola, que é produzida por ostras, que são moluscos) e de origem mineral (que são todas as demais espécies de pedras preciosas).
As pedras preciosas são minerais valorizados pela raridade e por qualidades físicas como a beleza e a dureza. Depois de receber tratamento adequado – lapidação, polimento – a pedra preciosa é usada na confecção de jóias e objectos de arte. Chama-se gemologia o estudo físico, químico e genético das pedras preciosas, bem como de outras substâncias não-minerais usadas com o mesmo fim, como pérolas, âmbar, coral e marfim. Diversas propriedades são consideradas na avaliação da beleza e valor das gemas, entre as quais se destacam a iridescência, a opalescência e o asterismo, etc.